Fomos mesmo ludibriados pelo Presidente Nyusi – Olivia Massango
Fomos mesmo ludibriados pelo Presidente Nyusi
Não é difamação, muito menos injúria. Fomos mesmo ludibriados pelo Presidente Nyusi. A desilusão já passou de sensação para realidade, tal e qual passou o período de graça e de paninhos quentes. Na avaliação, após um ano e três meses de governação, em matéria de transparência o nosso presidente chumbou. Fez inúmeras promessas públicas que não se compadecem com o quotidiano da sua nublosa governação. A pretensão da transparência não se compadece com adiamentos. É imediato. E transparente o seu o Governo não é.
A começar pelo meloso discurso de investidura, reproduzido no discurso de tomada de posse do Governo e noutras ocasiões, o Presidente Nyusi sempre pregou a transparência, mais para a sepultura do que para a vida, num túmulo já enterrado pelos seu antecessores.
Recordemos algumas das falsas promessas:
“Exigiremos maior eficiência e melhor qualidade das instituições e dos agentes públicos que respeitem os princípios da legalidade, transparência e imparcialidade por forma a servir cada vez melhor o cidadão”.
“Asseguraremos que as instituições estatais e públicas sejam o espelho da integridade e transparência na gestão da coisa pública, de modo a inspirar maior confiança no cidadão. Queremos uma cultura de responsabilização e prestação de contas dos dirigentes”.
“Este Governo deve ser comunicativo com o povo. Os membros deste Governo devem encarar o acesso à informação como um direito de cidadania consagrado na Constituição e na lei. A nossa acção deve estar alicerçada nos mais altos princípios da ética governativa, como a transparência, a integridade,…”
Hoje, somos alfinetados com informações de que o país se afunda no abismo do endividamento descontrolado e insustentável. Uma curva para a desgraça de um povo inocente, cujo único e exclusivo tranquilizante seria a transparência e responsabilização que tanto nos prometeu o Sr. Presidente, quando disse: “Não aceitaremos a violação deste contrato social firmado com o nosso povo. Ninguém está acima da Lei e todos são iguais perante ela”.
Sem este paliativo, como podemos responder ao seu apelo de, juntos, edificarmos Moçambique? Como podemos projectar o nosso futuro? Sim, gritamos, “Nyusi eu confio em ti”… Mas de que nos vale a confiança às cegas quando vemos as instituições de Bretton Woods a um passo de nos estenderem a mão para o resgate do abismo? Como podemos confiar na sua liderança para reconstruir a esperança de um futuro melhor, com a força da mudança? Quando disse que o povo era o seu único e exclusivo patrão, afinal, que sentido tinha esta oração, para além do valor estético nas coloridas linhas do seu discurso?
Pior, como interpretar o convite que fez aos moçambicanos e aos partidos políticos da oposição para, “de forma patriótica e responsável, participarem no processo de fiscalização do novo ciclo governativo”, quando o partido que dirige é o primeiro a negar esclarecer as contas do Estado na Casa do Povo? Afinal, o dinheiro do Estado não é nosso? Sendo, porque não podemos conhecer os destinos que toma quando chega à vossa gestão? Por que conhecer parte do estado das contas da nossa casa através de terceiros?
“Queremos que Moçambique continue a ser refenciado como um dos países do mundo que mantém taxas de crescimento elevadas”. Como será possível, se esses países são os primeiro a saber da nossa precária situação financeira?
A nossa pacata condição de cidadãos, atrofiada pelo individualismo e certa cobardia, está à beira da extinção. A pressão da vida está prestes a roçar o limite da paciência e a activar o estado natural do Homem na luta pela sobrevivência. É mesmo assim, o caos acontece quando a todos tudo falta. Não deixe que falte, Sr. Presidente. Que a boa governação seja, de facto, a vossa palavra de ordem e que fique a lição de não prometer o que não tem.
Olivia Massango
Opais
Obrigada pela coragem, Moçambique precisa acordar. A politica e a económia, são as principais “sementes” para melhorar ou distruir a vida de uma nação inteira. Se até os funcionários com um salário entre 20 mil a 30 mil, sente na pele o elevado custo de vida, imaginemos como sobrevive o que conta apenas com um salário minimo, por exemplo. É triste viver diante desta realidade.
O presidente prometeu e não cumpre; a população pede e implora por favor mas ele (o pai da nação) parece estar surdo; A oposição reage militarmente e o governo reage brincando com fogo e derramando sangue de inocentes; Há pouco tempo, o presidente reintegra na decisão da vida do país, dois políticos claramente rejeitados pelo povo moçambicano.
Tudo isto, leva-nos a duvidarmos cada vez mais da sua boa vontade para resolver os reais problemas deste povo tão sofrido e passivo demais. E se não fizermos algo contra essa triste e ameaçadora situação a que estamos submetidos, (…).
Estou a pensar no que poderá acontecer…
Mais uma vez, obrigada pela coragem Olívia Massango. Abraços
É xtremamente triste oke se vive ate os Dias d hoje em moçambike, mas a paciencia vai xgotando nos coraçoes dos moçambicanos, votamos sempre na frelimo pk foi la onde tinhamos xperança do futuro melhor pa todos moçambicanos mas ñ é oke se vive hoje em dia parece ke o bem xtar so vai pa um certo numero d pessoas, xtamos perante uma guerra muito grande onde quem mais sofre é o povo seca, cheias tenções politicas isso tudo asola so o povo noçambicano.
Eu amosse chauque ñ gostaria d mudar do partido mas sim obriga me pk a situaçao ñ xta boa, elevado custo d vida depressão do metical face ao dollar tudo isso tornou a vida mais pesado no nosso belo moçambique terra onde nasci cheia d pureza mas navegando ao fundo da amargura por alimentar gananciosos.
Senhor presidente promessa é divida cumpra Com sua promessa.
Bem aja o povo moçambicano, palavras sabias e o nosso belo Moçambique esta cada vez mais a afundar em todos os aspectos…
Bom, n prcso me influenciar cm os outrx, mas prtndo anexar a Olivia o segnte: Exe pais vai d mal ao pior, ciente qundo ixo sparem do partido irao tmar dcisoes sabias. Digo, ixo prk prce nst moz ningm fala melhr s nao sr do partido k axo srm menos letrados.
A qui em africa a verdade vira sempre de fora,porque o protagonismo está la fora,se for a ver as guerras em africa são internas mas sempre com mão exterior fora de África,tentou kadafi mudar a direcção do protagonismo vimos,quem mais vai tentar?
Moçambique?
O problema não é nhusy,e nem qualquer um que seja africano o problema é do mundo fora é que a corrida a africa não parou,aquela história antiga,sim nãoparou só se mudou de tática
Palavras são poucas para fazer valer o quão empunhalados estamos. Na verdade sou pelo ânimo e força independentemente do que esteja a acontecer com o nosso país, pedras não posso lançar e muito menos julga-lo, mas pergunto: De que modo darei essa força e ânimo ao Sr Presidente para erguer a cabeça e continuar a encontrar alternativas para sairmos desse abismo se nem o meu comentário chega a ti? Se de forma formal o povo pede exclarecimento da Divida Publica e nao obtem resposta, como é que um simples Alexandre Mulhanga sera ouvido? Eu represento o povo? Sim? Entao nos esclareça Sr Presidente. O FMI referiu claramente que essa divida nao foi declarada, tudo foi no secretismo, mas a verdade ja esta a tona, nao mais que esconder. Sr Presidente, quer ganhar um tolo? Entao humilhe-se e va ao encontro do tolo, va ao encontro de Dlakama e sera exaltado pelo povo moçambicano em prol do bem estar social, politico e econonico. Mais não disse.
Alexandre Mulhanga
Palavras são poucas para fazer valer o quão empunhalados estamos. Na verdade sou pelo ânimo e força independentemente do que esteja a acontecer com o nosso país, pedras não posso lançar e muito menos julga-lo, mas pergunto: De que modo darei essa força e ânimo ao Sr Presidente para erguer a cabeça e continuar a encontrar alternativas para sairmos desse abismo se né o meu comentário chega a ti? Se, de forma formal o povo pede exclarecimento da Divida Publica e nao obtém resposta, como é que um simples Alexandre Mulhanga sera ouvido? Eu represento o povo? Sim? Entao nos esclareça Sr Presidente. O FMI referiu claramente que essa divida nao foi declarada, tudo foi no secretismo, mas a verdade ja esta a tona, nao ha mais que esconder. Sr Presidente, quer ganhar um tolo? Entao humilhe-se e va ao encontro do tolo, va ao encontro de Sr Dlakama e sera exaltado pelo povo moçambicano em prol do bem estar social, politico e económico. Mais não disse.
Alexandre Mulhanga
Ela sao essas jornalistas que queremos pra o nosso pais. Por mim apelaria a quem e de direito exonerar o chefe de estado e se fazer novas eleicoes porque o slogam Povo Meu Patrao não esta a dar frutos.
Bem dito e descrito Olivia, precisamos de mudar este pais. em tudo e todos, isto deve primeiro passar pela lealdade dos nossos dirigentes.